Diego Xavier – Aluno do 3º Período
O que diria Etta Palm, grande militante do feminismo francês, no século XVIII, se visse a Mulher Melancia dançando créu? E Robespierre, filósofo machista, se acompanhasse a proliferação das “mulheres frutas”? Perguntas difíceis, com respostas impossíveis.
A luta feminista começou na França, no século XVIII, onde algumas mulheres com espírito revolucionário deram a “cara para bater” e lutaram de peito aberto contra a opressão machista, conseguindo, assim, alguns direitos civis. Nesse processo, os méritos couberam a várias militantes, além de Etta Palm: Herbinot Mauchamps, Nutta Barlett James e Berta Lutz foram referências em seus países e no mundo, por seus atos de luta.
No Brasil, temos que reverenciar Carlota Pereira de Queiroz, primeira mulher a atuar no Legislativo, participando da Assembléia Geral Constituinte como representante de São Paulo, em 1933. Há muito tempo, as mulheres vêm conquistando seus direitos através de muitas lutas, e chegaram lá. Hoje, possuem salários equivalentes aos dos homens e os direitos são igualados (pelo menos, em tese). Mas ainda há limitações culturais. Quem nunca ouviu os jargões: “Futebol é coisa de homem”, ou “ Vocês são frágeis demais pra isso”?! Frases machistas que condizem com nossa história.
Desde 1894, quando Charles Miller trouxe o futebol para o Brasil, esse esporte se tornou prioridade masculina. Mas o cenário está mudando e, mais uma vez, as mulheres estão se superando. Podemos creditar isso a Marta, Christine, Formiga e Cia., que nos fazem esquecer as barreiras culturais e vibrar com o futebol que há muito tempo não é praticado pelos homens. O filme “Menina de Ouro”, por sua vez, faz uma crítica à idéia de fragilidade feminina. Através de muita determinação, a personagem Maggie Fitzgerald, interpretada pela atriz Hilary Ann Swank, muda essa visão e mostra que a mulher é capaz de tudo.
O movimento feminista lutou muito para que chegássemos ao século XXI em condições de igualdade total entre os sexos, mas tudo isso está ameaçado pela vulgarização, que vem na contramão dessa linha de conquistas. A mulher, que já foi objeto e se tornou ser ativo na sociedade, está voltando a ser objeto, pois a imagem feminina projetada na mídia faz com que mulheres “andem de ré”. Isso mesmo, um grande segmento de mulheres se tornou mercadoria, tendo, como “carro-chefe”, “exemplos” como a Mulher Melancia.
Em meio a essa realidade, nosso alento é acreditar que essa vertente feminina “hortifruti” é minoria em nossa sociedade. A grande maioria das mulheres ainda mantém firme o ideal feminista, lutando bravamente, no dia-a-dia, pela sobrevivência e a igualdade de direitos. Essas sim, são as verdadeiras herdeiras de Etta Palm, Anita Garimbald, Carlota Queiroz e tantas outras heroínas...
O que diria Etta Palm, grande militante do feminismo francês, no século XVIII, se visse a Mulher Melancia dançando créu? E Robespierre, filósofo machista, se acompanhasse a proliferação das “mulheres frutas”? Perguntas difíceis, com respostas impossíveis.
A luta feminista começou na França, no século XVIII, onde algumas mulheres com espírito revolucionário deram a “cara para bater” e lutaram de peito aberto contra a opressão machista, conseguindo, assim, alguns direitos civis. Nesse processo, os méritos couberam a várias militantes, além de Etta Palm: Herbinot Mauchamps, Nutta Barlett James e Berta Lutz foram referências em seus países e no mundo, por seus atos de luta.
No Brasil, temos que reverenciar Carlota Pereira de Queiroz, primeira mulher a atuar no Legislativo, participando da Assembléia Geral Constituinte como representante de São Paulo, em 1933. Há muito tempo, as mulheres vêm conquistando seus direitos através de muitas lutas, e chegaram lá. Hoje, possuem salários equivalentes aos dos homens e os direitos são igualados (pelo menos, em tese). Mas ainda há limitações culturais. Quem nunca ouviu os jargões: “Futebol é coisa de homem”, ou “ Vocês são frágeis demais pra isso”?! Frases machistas que condizem com nossa história.
Desde 1894, quando Charles Miller trouxe o futebol para o Brasil, esse esporte se tornou prioridade masculina. Mas o cenário está mudando e, mais uma vez, as mulheres estão se superando. Podemos creditar isso a Marta, Christine, Formiga e Cia., que nos fazem esquecer as barreiras culturais e vibrar com o futebol que há muito tempo não é praticado pelos homens. O filme “Menina de Ouro”, por sua vez, faz uma crítica à idéia de fragilidade feminina. Através de muita determinação, a personagem Maggie Fitzgerald, interpretada pela atriz Hilary Ann Swank, muda essa visão e mostra que a mulher é capaz de tudo.
O movimento feminista lutou muito para que chegássemos ao século XXI em condições de igualdade total entre os sexos, mas tudo isso está ameaçado pela vulgarização, que vem na contramão dessa linha de conquistas. A mulher, que já foi objeto e se tornou ser ativo na sociedade, está voltando a ser objeto, pois a imagem feminina projetada na mídia faz com que mulheres “andem de ré”. Isso mesmo, um grande segmento de mulheres se tornou mercadoria, tendo, como “carro-chefe”, “exemplos” como a Mulher Melancia.
Em meio a essa realidade, nosso alento é acreditar que essa vertente feminina “hortifruti” é minoria em nossa sociedade. A grande maioria das mulheres ainda mantém firme o ideal feminista, lutando bravamente, no dia-a-dia, pela sobrevivência e a igualdade de direitos. Essas sim, são as verdadeiras herdeiras de Etta Palm, Anita Garimbald, Carlota Queiroz e tantas outras heroínas...