quarta-feira, 8 de julho de 2009

Festival de Inverno homenageia o Clube da Esquina

Marcelo Vieira – Aluno do 7º Período

O tema da edição 2009 do Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana é "O Clube da Esquina - E o chão da nossa terra". O evento está programado para o período de 8 a 26 de julho. O título é uma homenagem ao movimento musical surgido na década de 60, em Minas Gerais, a partir da amizade de Milton Nascimento e os irmãos Márcio, Marilton e Lô Borges. Esse movimento é uma das maiores influências da música popular brasileira.

O festival conta com oficinas de produção, filmes, peças teatrais e shows, tudo enquadrado no tema escolhido para esse ano. A lista de oficinas e palestras inclui: artes cênicas, literatura, artes visuais, música, patrimônio cultural, infanto-juvenil, patrimônio natural e artes plásticas.

Para a estudante e moradora de Ouro Preto, Michelle Borges, 24, o “Festival de Inverno se tornou uma grande tradição da cidade, que movimenta a economia local. É uma oportunidade da população ter acesso a atividades culturais de qualidade”, comenta.

O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana é organizado pela Pró-Reitoria de Extensão da Universidade Federal de Ouro Preto, em parceria com a Fundação Educativa de Rádio e Televisão Ouro Preto. O evento é aberto ao público e o propósito é envolver as comunidades e visitantes com assuntos relacionados ao patrimônio cultural, histórico e ambiental de Ouro Preto e Mariana.

A programação completa assim como todos detalhes do festival podem ser acessados pelo site www.festivaldeinverno.ufop.br.

A formação do Jornalista

Darlan Santos

A polêmica em torno do diploma de Jornalismo (que culminou na não obrigatoriedade) é antiga e ganhou força a partir de 2002, quando a 16ª Vara Cível da Justiça Federal suspendeu, pela primeira vez, a exigência de formação acadêmica para a obtenção do registro profissional no Ministério do Trabalho. De lá para cá, acirrou-se a queda de braço entre os defensores do diploma e aqueles que o consideram dispensável.

A questão é controversa e pode ser analisada sob pontos de vista diversos. Obviamente, o "saber redigir", o "faro pela notícia" e a capacidade de conduzir uma entrevista não são aptidões natas, mas nem por isso se encontram enclausuradas por detrás dos portões de uma universidade. Podem, certamente, ser desenvolvidas por meio da prática. Mas ser jornalista não se resume a isso. A importância da aprendizagem, adquirida durante quatro anos de faculdade, é algo inegável e essencial para quem atua no setor.

Ignorar essa realidade seria jogar por terra o ensino da Comunicação Social, iniciado no Brasil há mais de 50 anos. Foi por intermédio das faculdades de Jornalismo que se consolidou o fazer jornalístico no país, tal como se realiza atualmente. Desprezar a necessidade de uma graduação é retroceder no tempo, voltar à primeira metade do século XX, em que literatos e profissionais de variadas áreas, como advogados e médicos, responsabilizavam-se pela confecção das notícias. Nessa época, o Jornalismo não possuía uma identidade própria, confundindo-se facilmente com a literatura, sem ao menos se prender a um estilo específico.

O desenvolvimento do curso de Jornalismo deu aos seus profissionais um perfil definido, contribuindo para que a mídia ocupasse lugar de destaque na sociedade, alcançando o status de instituição confiável e prestadora de serviços. Não se trata de uma mera defesa do diploma – aquele papel que muita gente prefere enquadrar e pendurar na parede da sala.

O que ressaltamos é a necessidade de uma formação embasada, através de instituições que possam oferecer aos alunos professores qualificados, laboratórios variados, bibliografia específica e uma gama de ensinamentos, que, nos dias de hoje, vão muito além do “escrever corretamente”.

Para atuar em grandes empresas de comunicação, rádios, televisões, sites, assessorias de imprensa e tantos outros setores, o jornalista precisa saber muito mais; deve dominar variadas técnicas e demonstrar habilidades. Exigências que, há algumas décadas, sequer eram cogitadas.

“Naquele tempo”, talvez fosse realmente possível aprender jornalismo na prática. Mas na era das novas mídias e da especialização, que se estende a todas as carreiras, essa missão é quase impossível. E o tempo mostrará isso. Ainda que o diploma de Jornalista continue sendo opcional, a formação nunca perderá sua importância.

Idosos ainda são vitimas de violência no Brasil

Adriana Moreira – Aluna do 7º Período

O dia mundial de combate à violência contra a terceira idade foi comemorado em 15 de junho. Segundo um levantamento elaborado pelo Caderno de Violência Contra a Pessoa Idosa (CODEPPS), só no Brasil, dois milhões de idosos são vítimas de agressão, todos os anos. Na maioria dos casos, a violência vem de quem deveria cuidar deles. Os tipos de agressão mais comuns são o abandono, a violência física e a privação financeira – esta última, com incidência inclusive na classe média.

Para a psicóloga do Centro de Referência Social de Ouro Preto (Creas), Adriana Alves Araújo, a violência contra o idoso é um fato universal, e as agressões verificadas no município incluem: maus tratos, negligência e abandono. Ela ressalta que a denúncia é muito importante para que os possíveis casos sejam analisados de perto: “A denúncia é muito importante para que a equipe do Creas possa averiguar se o idoso está realmente sendo violentado. Sem a denúncia, nem sempre os casos chegam ao nosso conhecimento”, explica a Psicóloga.

A aposentada Ilda Pereira, 70 anos, destaca que a sociedade ainda trata o idoso com um pouco de preconceito: “Alguns nos tratam com respeito; mas, infelizmente, existem outros que são impacientes e mal educados. Idoso não é velho, mas sim uma pessoa mais vivida. Apesar de ser aposentada, trabalho até hoje como costureira e sou reconhecida pelo meu trabalho”, diz a aposentada.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), com base no Censo 2000, há 14,5 milhões de idosos no país - 8,6% da população total. O instituto considera idosas as pessoas com 60 anos ou mais, mesmo limite de idade considerado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para os países em desenvolvimento. Em uma década, o número de idosos no Brasil cresceu 17%; em 1991, correspondia a 7,3% da população.

A violência contra a pessoa idosa é real na sociedade e os números não refletem a realidade dos fatos, uma vez que a maioria das agressões, de todos os tipos, ocorre entre familiares e permanece em segredo. Se você sabe de algum caso de agressão contra um idoso, denuncie. Fale na central de Diretos Humanos, através do telefone 0800-311119. A ligação é gratuita e anônima.

Engenharia de Minas recebe doação de minério

Eliane Vianna e Frances Santana - Alunas do 7° Período

O curso de Engenharia de Minas da Unipac Lafaiete recebeu uma doação de 300 kg de minério de ferro, repassados pela Namisa S.A., empresa subsidiária da CSN, com sede no Pires, próximo a Congonhas. Todo o processo de negociação foi facilitado pelo aluno do 5º período, Euler Tomaino Teixeira, que trabalha na Namisa e atua na área de programação e controle de qualidade. Para Euler, a doação foi muito importante: “São produtos da Namisa que serão utilizados em várias atividades, como testes de moagem e granulométricos. Um dia após a solicitação, a empresa mandou entregar na Unipac não os 50 kg solicitados, mas 300 kg de sínter, pelota, hematitinha e granulado”, contou.

O coordenador do curso de Engenharia de Minas, André Carlos Souza, exaltou a atitude da Namisa: “Esta doação foi muito bem-vinda. Precisamos desse material para trabalhar nas aulas práticas. É interessante para nós, que estamos no quadrilátero ferrífero, trabalhar com minério de ferro. Agora temos material para trabalhar por três anos”, explicou.

Segundo o coordenador, a universidade vem trabalhando para garantir um dos melhores cursos na área da Engenharia de Minas de todo o país: “Durante cerca de 150 anos, a Engenharia de Minas esteve em poucas faculdades. A Unipac é a primeira universidade particular a oferecer o curso. As federais têm os cursos estruturados há muito tempo; muitas com aparelhagem antiga, e não há horários flexíveis. Uma das vantagens de se estudar na Unipac é que estamos comprando tudo novo. Tudo automatizado e ‘top de linha’. Os horários são flexíveis e, com o curso disponível em dois turnos, fica mais fácil conciliar trabalho e estudo”, declarou.

O coordenador do curso de Engenharia de Minas da Unipac/CL, André Carlos Souza

Lafaietense desbanca favoritos na Corrida de São Pedro

José Carlos – Aluno do 7º Período

O atleta lafaietense Ernani de Souza provou, na Corrida de São Pedro, que favoritismo nem sempre garante uma vitória. A prova de atletismo, realizada em 21 de junho, em Lafaiete, teve percurso de 10 km e contou com a participação de 231 atletas de várias cidades de Minas Gerais.

O atleta, praticante do Mountain Bike, desta vez encarou um novo desafio, que contou com a participação do campeão da São Sivestre de 2006, Franck Caldeira.
Franck é atleta do Cruzeiro e veio a Lafaiete com outros dois corredores do clube, além do diretor de atletismo, Alexandre Minardi.

Na camiseta de Franck, o número 1 estampado, já indicando seu favoritismo. Entretanto, logo após a largada, o lafaietense deixou os concorrentes para trás. Ernani impôs um ritmo forte nos primeiros momentos da corrida, que saiu do Clube Recreativo Dom Pedro II. Na rua Marechal Floriano, Ernani diminuiu o ritmo e o cruzeirense Valério Fabiano iniciou uma aproximação.


Próximo ao 31º Batalhão de Polícia Militar, na avenida Monsenhor Moreira, Valério alcançou Ernani e os dois atletas ficaram lado a lado por pelo menos cinco minutos de prova. A disputa foi boa e, enquanto isso, Franck Caldeira vinha em quarto, bem distante de Ernani e Valério. Ernani tomou novamente a ponta e finalizou a prova com 27 minutos. Em segundo, veio o atleta Valério, seguido por Luciano Chaves e Franck Caldeira. A 3ª Corrida Rústica de São Pedro foi organizada pelo Clube Recreativo Dom Pedro II, com apoio de vários parceiros e coordenação do atleta lafaietense Felipe Avelar.

Em disputa que contava com campeão da São Silvestre, Ernani levou a melhor

terça-feira, 7 de julho de 2009

Adoção de cães pode diminuir população de rua

Anízia Sol - 7º Período

Hoje, nas cidades, vemos cada vez mais animais abandonados nas ruas. Nas calçadas, é possível perceber que o espaço destinado aos pedestres é também utilizado, na maioria das vezes, por cães abandonados. Este é um problema que sempre causa discussões, que envolvem críticas ao extermínio dos animais e o posicionamento de ONGs e entidades protetoras.

De acordo com Tânia Falcão, presidente de honra da Sociedade Protetora dos Animais de Barbacena, somente no abrigo da cidade existem cerca de 600 cães, o que já configura super lotação: “Nós recebemos ajuda da Prefeitura e também doações; mesmo assim, é difícil manter todos os animais”, admite.

Uma forma de amenizar o problema é a adoção desses animais: “Fazemos grandes campanhas para a adoção de cachorros abandonados. Antes de serem entregues para as famílias, eles são tratados e esterilizados. Quando recebem um novo lar, nós fazemos um acompanhamento, para saber se estão sendo bem tratados”, explica. O abrigo também conta com parcerias de clínicas veterinárias. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone: 32- 3332-8642.

Assim com Lafaiete, Barbacena enfrenta o desafio de cuidar dos cães de rua

Portal do Sine: Mais chances de emprego

Rosane Barbosa - 7º Período

A Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social (Sedese) inaugurou recentemente o Portal do Sine. Através do site, é possível consultar vagas de emprego em todo o estado. Além disso, o candidato pode montar seu próprio currículo e informar-se sobre seguro-desemprego, entre outros serviços. As vagas são atualizadas diariamente, e o trabalhador pode buscá-las por cidade, escolaridade, ocupação ou nível de experiência.

Até o momento, cinco cidades mineiras se habilitaram para fazer captação de vagas pelo site: Congonhas, Juiz de Fora, Contagem, Belo Horizonte e Uberaba. Para mais informações, acesse www.sine.mg.gov.br.

Outra medida que aumenta as chances de inserção no mercado é a regionalização do Sine. Desde o dia 26 de maio, os postos das cidades de Congonhas, Barroso, Itabirito, Mariana, Ouro Preto, Ouro Branco, Conselheiro Lafaiete, São João Del Rei, Barbacena e Lavras contam com um banco de dados em comum. De acordo com o diretor da unidade de Congonhas, Donald Gonçalves, essa medida facilita o processo: “O trabalhador não precisa mais se deslocar da cidade, para se candidatar em outro município”, explica.